Redação
O Brasil está na semifinal da Liga das Nações de vôlei feminino. A Seleção Brasileira venceu o Japão pelas quartas de final por 3 sets a 1 (29-27, 28-26, 20-25 e 25-14), em Ancara, na Turquia, nesta quarta-feira (13).
Apesar da emoção, o jogo teve muito altos e baixos. Rara as vezes em que as bolas do Brasil não tocavam nas japonesas. O Brasil precisou correr atrás do placar nos dois primeiros sets e conseguiu viradas incríveis, em especial na primeira parcial, quando saiu de um 21 a 15 contra para um 29 a 27 a favor. Com uma defesa praticamente impecável, o Japão conseguiu a vitória no terceiro set, mas o Brasil deslanchou na quarta parcial para fechar o jogo.
Com o resultado, o Brasil vai encarar a Sérvia na semifinal no próximo sábado (16), o horário ainda será confirmado pela organização. O time europeu surpreendeu ao derrubar os Estados Unidos em um jogaço na outra chave.
Atuais campeãs olímpicas e tricampeãs da Liga das Nações, as americanas ficaram pelo caminho. Em 3 sets a 2, parciais (29-27, 25-23, 20-25, 20-25 e 15-13), as sérvias garantiram a classificação inédita para a semifinal. As americanas ficarão sem o título pela primeira vez.
Em ataques, o Brasil marcou 64 pontos contra 58 pontos do Japão. Em bloqueios, o Brasil anotou 16 pontos contra 06 do Japão. Em saques, o Japão marcou 05 pontos contra 03 do Brasil. Em erros, o Brasil cedeu 23 pontos contra 19 cedidos pelo Japão.
As maiores pontuadoras foram, no Brasil, a ponteira Gabi, 23 pontos (maior pontuadora do jogo) e no Japão, a ponteira Kotona Hayashi com 16 pontos.
Com a palavra:
José Roberto Guimarães, técnico do Brasil: “Cometemos alguns erros, mas foi muito importante para essas jogadoras a oportunidade de jogar contra o Japão em uma partida eliminatória. Ganhamos quatro posições nesse jogo e estamos entre os quatro melhores da competição. Agora vamos analisar os pontos positivos e negativos dessa partida para a semifinal contra a Sérvia”, disse Guimarães.
Gabi, ponteira do Brasil: “Foi uma vitória incrível contra o Japão pelas quartas de final. Atacamos várias vezes para conseguir colocar a bola no chão e tivemos paciência e coragem nos momentos de decisão. Nos unimos nos momentos de dificuldade e isso foi fundamental. O saque também foi importante. Começamos errando muito nos dois primeiros sets, mas conseguimos reverter e trazer a vitória para o nosso time. Depois de perder o terceiro, voltamos com uma postura melhor no quarto, já sabendo onde atacar e mais agressivas”, disse a ponteira.
Foto: FIVB