Fonte: CBV
A jornada brasileira para buscar o título do Campeonato Mundial Juvenil (Sub-21) Masculino começa nesta sexta-feira (11.09), às 16h, contra os cubanos, no ginásio municipal em Mexicali, extremo norte mexicano e uma das sedes da competição.
O Brasil tem ao todo 13 medalhas na categoria (4 de ouro, 6 de prata e três de bronze), e chega como um dos favoritos ao título, depois da prata conquistada em 2013, na Turquia. No entanto, o caminho não será nada fácil. A equipe verde e amarela está no grupo C ao lado de Cuba, Irã e China, e, para o treinador Léo Carvalho, os quatro times tem chances reais de terminar no pódio.
“Certamente estamos no grupo mais difícil do campeonato, com as quatro equipes tendo muitas chances de chegar às semifinais. Cuba tem como base atletas que jogaram a Liga Mundial, os jogos Pan-Americanos e o Mundial Sub-23. O Irã há dois anos ficou entre os quatro melhores no Infanto com o time que hoje é juvenil, é o atual campeão asiático. E a China é o vice-campeão mundial desta geração, eliminou o Brasil nas quartas de final em 2013, também no infanto. Se conseguirmos passar por esses adversários, com certeza teremos muita confiança para irmos mais longe”, disse o treinador.
O time terá como capitão o levantador Fernandinho, que apesar da pouca idade, ele tem apenas 19 anos, já vai para o quarto Mundial da carreira (Infanto-Juvenil e Sub-23 em 2013 e outro Sub-23 em 2015). Para o atleta o equilíbrio entre as equipes é o destaque do campeonato e o nervosismo da estreia não é motivo de muita preocupação.
“Estamos em um grupo muito difícil, mas nosso grupo está bem preparado. A estreia é sempre mais complicada, pois o nervosismo atrapalha um pouco, mas o nervosismo pesa para os dois lados. Esperamos um torneio bem equilibrado, pois nesta categoria as equipes não oscilam tanto como no infanto-juvenil. Teremos um caminho duro pela frente”, comentou Fernandinho.
Voleibol no deserto
Além de Mexicali, que recebe os jogos dos grupos C e D na primeira fase, Tijuana também sedia o Mundial Juvenil. As duas cidades, junto à fronteira mexicana com os Estados Unidos, são das mais importantes da Baja Califórnia, estado mexicano que mais investe no esporte. A sede do Comitê Olímpico do México fica em Tijuana, e será o palco das partidas dos grupos A e B também na primeira semana de competição.
Com temperaturas que podem chegar a mais de 50°C no verão, a região já está acostumada a receber eventos esportivos, especialmente de voleibol. Em 2013 os mundiais Infanto-Juvenil masculino e Sub-23 feminino tiveram as duas cidades como sede. Antes, em 2009 o mundial juvenil feminino foi realizado no mesmo local, e, em 2007, os campeonatos infanto-juvenis masculino e feminino tiveram Tijuana e Mexicali como sede.
Em 2015 a disputa do título envolve 16 países divididas em quatro grupos com quatro times em cada. No grupo A os mexicanos, donos da casa, o Canadá, a Turquia e o Egito. No B, a Argentina, a Polônia, os EUA e a Rússia. O Brasil está no grupo C com Cuba, China e Irã. França, Itália, Eslovênia e Japão formam o grupo D. Na primeira fase as equipes de cada grupo jogam entre si e os dois melhores avançam para a etapa seguinte que formará dois novos grupos: o E e o F. A fórmula se repete e os dois melhores do E e do F avançam para a semifinal.
MUNDIAL JUVENIL MASCULINO TABELA
1ª FASE – Grupo C
11.09 (SEXTA-FEIRA) – BRASIL x Cuba – 16h (hora de Brasília)
12.09 (SÁBADO) – BRASIL x Irã – 23h (hora de Brasília)
13.09 (DOMINGO) – BRASIL x China – 23h (hora de Brasília)
JUVENIL MASCULINO – 13 MEDALHAS (4 ouros/6 pratas/3 bronzes)
1977 (Brasil) – Bronze
1981 (EUA) – Prata
1989 (Grécia) – Bronze
1993 (Argentina) – Ouro
1995 (Malásia) – Prata
1997 (Malásia) – Prata
1999 (Tailândia) – Bronze
2001 (Polônia) – Ouro
2003 (Irã) – Prata
2005 (Índia) – Prata
2007 (Marrocos) – Ouro
2009 (Índia) – Ouro
2013 (Turquia) – Prata