Feminino

Inconstante, Brasil é superado e fica com a prata

por: Pedro - Redação

0

Redação

Neste domingo (08), na final do vôlei feminino, das Olimpíadas de Tóquio, o Brasil não conseguiu fazer frente aos Estados Unidos, na Arena Ariake, em Tóquio. Inconstante em toda partida, ora no passe, ora na distribuição de Macris, ora na definição, a seleção brasileira foi amplamente dominada durante todo o jogo e perdeu por 3 sets a 0, parciais de (25-21, 25-20 e 25-14).

A seleção brasileira chegou à decisão de forma invicta, – sete vitórias e apenas uma derrota – mas, nessa final, não conseguiu se encontrar em quadra. Era preciso ir ao limite. Mas, diante de um rival mais forte, todo o esforço não foi suficiente. 

Já a equipe dos Estados Unidos, enfim, conquistam seu primeiro ouro no vôlei feminino. Até aqui, a seleção norte-americana só havia batido na trave. Foi prata em Los Angeles 1984, Pequim 2008 e Londres 2012. Também tem dois bronzes, em Barcelona 1992 e Rio 2016.

Resumo dos pontos: Em ataques, os Estados Unidos marcaram 46 pontos contra 32 do Brasil. Em bloqueios, os Estados Unidos marcaram 08 pontos contra 06 do Brasil. Em saques, os Estados marcaram 02 pontos contra 01 do Brasil. Em erros, o Brasil cedeu 19 pontos contra 16 cedidos pelos Estados Unidos.

As maiores pontadoras foram, a oposta Andrea Drews, dos Estados Unidos com 15 pontos, (maior pontuadora da partida) e pelo lado brasileiro, a ponteira Fernanda Garay marcou 11 pontos.

Com a palavra:

Gabi, ponta do Brasil: “Fica um pouco de tristeza por não termos conseguido soltar o nosso jogo na final. Temos que parabenizar as norte-americanas pela partida que fizeram nessa decisão. Estou muito orgulhosa do nosso time por tudo que construímos nesses Jogos de Tóquio. Poucas pessoas acreditavam que poderíamos chegar na final. Essa prata vale como ouro. Tenho certeza que todos viram a nossa entrega e juntas mostramos nossa força. Esse resultado coroou todo nosso trabalho”, disse Gabi.

José Roberto Guimarães, técnico do Brasil:  “Gostaria de estar no lugar mais alto do pódio, mas hoje não jogamos bem e tivemos muitas dificuldades. Tenho que agradecer todo esse grupo pela entrega e dedicação ao longo de toda nossa preparação”, disse o técnico brasileiro.

Jordan Larson, ponta dos Estados Unidos: “Eu tinha uma grande confiança de que nossa equipe iria jogar bem. Tínhamos um plano de jogo e todas seguiram a risca. Eu não tenho palavras. Ainda estou em estado de choque. Nós tivemos que lidar com muitas adversidades. Sair com uma medalha, acho que é algo para comemorar”, disse Larson.

Karch Kiraly, técnico dos Estados Unidos: “O choro no final, foi de uma emoção muito forte, sei o quanto foi difícil ajustar a equipe nesta 12ª Olimpíada e ao final se tornar o campeão olímpico. Acho que foi mais difícil para mim hoje, do que quando eu era jogador. Essa conquista tem um sabor e uma sensação muito mais especial, principalmente quando você passa por momentos difíceis”, disse Kiraly.

Foto: Divulgação FIVB