Fonte: CBV
Palco da primeira partida chancelada pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB), a Praia de Copacabana será mais uma vez pioneira no vôlei de praia. O Rio Open, etapa brasileira do Circuito Mundial 2015, sediará o primeiro teste do sistema Hawk-Eye, que já auxilia a arbitragem em lances duvidosos e permite a correção de pontos no indoor.
O Hawk-Eye será testado internamente, sem envolvimento dos atletas, em um dos jogos das quartas de final deste sábado (05.09). Em seguida, será utilizado com a participação dos atletas nas semifinais, ainda no sábado, e nas finais no domingo (06.09). Os atletas poderão requisitar o desafio duas vezes a cada set. Se o pedido de revisão estiver correto (o erro do arbitro se confirmar), as tentativas serão mantidas.
O desafio não pode ser acumulado para o próximo set, limitando sempre a dois pedidos por etapa do jogo. Na visão do Diretor de Vôlei de Praia da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), e diretor do Rio Open, Fulvio Danilas, o Hawk-Eye é uma importante ferramenta para modernizar o esporte.
“É um orgulho estar sediando pela primeira vez um sistema como este, tão importante. Ele minimiza que um jogo seja decidido por um erro humano. Ele já está sendo utilizado no voleibol indoor e vem para modernizar o vôlei de praia. Vamos fazer o primeiro teste e contribuir para que ele alcance um nível de excelência inclusive nos Jogos Olímpicos”, destacou Fulvio Danilas.
O desafio abrangerá os seguintes lances: bola dentro ou fora, toque na antena (pela bola ou jogador), toque na rede, toque no bloqueio e falta no saque (toque na linha ou saque fora de posição). O arbitro anunciará qual foi o desafio do capitão. No final, o resultado será exibido no telão e o arbitro explicará com um microfone o resultado.
“O fundamental é que isto será um instrumento favorável ao jogo, favorável à decisão mais correta. Aumenta a credibilidade perante espectadores e arbitragem. Será sempre favorável ao atleta, mas também ao arbitro, que poderá tomar a decisão correta em situações difíceis para o olho humano. Um pequeno toque no bloqueio, fora do ângulo de visão da arbitragem, por exemplo. O propósito é sempre obter a verdade do jogo”, disse José Casanova, Diretor de Arbitragem da FIVB.
O Rio Open é a etapa brasileira do Circuito Mundial 2015, com uma arena para 2,8 mil pessoas, seis quadras de jogo e duas de aquecimento. O torneio será realizado nos mesmos moldes das Olimpíadas de 2016 (com exceção do qualificatório), testando também o posicionamento das quadras em relação ao mar, além da localização da estrutura, a mesma dos Jogos.