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Melhor levantadora em 2010, Carol Albuquerque volta a jogar Mundial pelo Vôlei Nestlé

por: Pedro - Redação

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Carol era capitã da equipe de Osasco em 2010
(FIVB/Divulgação)

Fonte: ZDL – Rafael Zito

A experiente Carol Albuquerque está empolgada com a oportunidade de disputar mais um Mundial de Clubes. A jogadora foi eleita a melhor levantadora da edição de 2010, quando contribuiu para a conquista da medalha de prata para o time de Osasco. Em 2017, o Vôlei Nestlé está no Grupo B juntamente com Nec Red Rockets (Japão), Eczacibasi Istanbul (Turquia) e Volero Zurich (Suíça). Com diversos títulos no currículo, a atleta vai em busca do único que falta em sua carreira e quer aproveitar a chance. O técnico Luizomar e suas comandadas embarcam para o Japão na madrugada de quinta-feira.

A equipe de Osasco, na época Sollys/Nestlé, estreou com vitória por 3 a 0 diante do Federbrau, da Tailândia. Em seguida, foi superada pelo Fenerbahce, da Turquia, em sets diretos, classificando-se na segunda posição da chave. “Foi o meu primeiro Mundial de Clubes e uma experiência única. A competição foi disputada em Doha, no Qatar, local que nunca tinha ido. Era um elenco que havia conquistado a Superliga e estava motivado. Ganhei o prêmio de melhor levantadora e lembro que fui jogar o torneio vindo de lesão. Tinha sofrido uma contusão muscular no Paulista e só voltei a treinar um dia antes da viagem”, recorda Carol.

A levantadora resgata pela memória a grande partida diante do Bergamo, da Itália, na semifinal, e da decisão diante do Fenerbahce. “Lembro que o Bergamo era um dos favoritos e tinha grandes jogadoras como a Lo Bianco e a Piccinini, que eram da seleção italiana. Fizemos uma semifinal muito boa ganhando por um 3 a 0 que não restou dúvidas da nossa superioridade. Foi um excelente resultado e fomos motivadas para a final. Na decisão encaramos uma seleção mundial. O nosso time era muito bom, mas do outro lado estavam as melhores em suas posições. Perdemos para a melhor equipe do mundo”, afirma a jogadora

Em outro momento da carreira, Carol espera ajudar e desfrutar da chance de disputar mais um Mundial. “Não teremos jogo fácil. Agora estou em outra fase. Vou para compor o grupo e contribuir no que for possível, principalmente ajudando as mais novas. Estou feliz em voltar a disputar o Mundial de Clubes e teremos os melhores times do mundo reunidos. Esse ano o campeonato estará ainda mais disputado. O título de campeã mundial é a único que falta na minha carreira. Quero aproveitar a oportunidade, já que não sei quando poderei jogar novamente”, assegura a levantadora.

Brasileiros campeões – Três clubes brasileiros são campeões mundiais no naipe feminino. O campeonato foi realizado pela primeira vez em 1991, em São Paulo, e o Sadia, sediado em São Paulo, foi o primeiro campeão. Em 1994, o Leite Moça, com sede em Sorocaba, conquistou o título batendo o Parmalat/Matera, da Itália, em torneio realizado em Osasco, com Ana Moser como MVP. Já em 2012, o Sollys/Nestlé subiu ao topo do pódio derrotando o Rabita Baku, do Azerbaijão, campeão de 2011. Vitória por 3 sets a 0 na decisão e com Sheilla como melhor jogadora da competição.

Campeões do Mundial no Feminino
1991: Sadia (Brasil)
1992: Messagero Ravenna (Itália)
1994: Leite Moça (Brasil)
2010: Fenerbahce (Turquia)
2011: Rabita Baku (Azerbaijão)
2012: Sollys/Nestlé (Brasil)
2013: VakifBank (Turquia)
2014: Dínamo Kazan (Rússia)
2015: Eczacibasi Vitra (Turquia)
2016: Eczacibasi Vitra (Turquia)

Grupo A
VakifBank (Turquia)
Dínamo Moscou (Rússia)
Rexona-Sesc (Brasil)
Hisamitsu Springs (Japão)

Grupo B
Vôlei Nestlé
Nec Red Rockets (Japão)
Eczacibasi Istanbul (Turquia)
Volero Zurich (Suíça)