Redação
O Camponesa/ Minas surpreendeu o Sesc RJ, neste sábado (17/2), no Rio de Janeiro pela Superliga, às vésperas da disputa do Sul-Americano feminino de clubes. A partida foi disputada no ginásio do Tijuca Tênis Clube com portões fechados para os torcedores, e a equipe mineira dominou o atual campeão nacional e sul-americano e venceu por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/22 e 25/20.
Eleita a melhor em quadra, a central Carol Gattaz, do Minas, duas vezes vice-campeã mundial pela seleção brasileira, recebeu o Troféu VivaVôlei de melhor jogadora da partida. Ela foi também a maior pontuadora, com 18 acertos.
O confronto teve momentos de equilíbrio, mas o Camponesa/Minas mostrou vôlei de alto nível e teve uma atuação fantástica longe de casa. O resultado consolidou o Minas na terceira posição da Superliga. Agora com 45 pontos e 15 vitórias em 21 jogos, o time abriu quatro pontos para o Vôlei Nestlé, apesar de ter uma partida a mais. O Sesc RJ permaneceu na vice-liderança com 52 pontos e 18 vitórias em 20 jogos, mas viu a distância para o líder Dentil/Praia Clube aumentar, pois com a vitória de ontem, a equipe de Uberlândia chegou aos 57 pontos.
Agora o Camponesa/Minas se prepara para a abertura do Sul-Americano contra as peruanas do Regatas Lima na terça-feira, (20/2), às 18h. O Sesc RJ só estreia na quarta, também às 18h, contra as argentinas do La Plata. Em grupos diferentes, as equipes podem se reencontrar em uma semifinal ou na decisão da competição continental.
Com a palavra:
Carol Gattaz, central da Camponesa/Minas: “Nosso time teve uma grande atuação. Estamos focadas para o time do Rio. É o time a ser batido sempre, tem um grande comandante, que é o Bernardinho. Viemos com atenção redobrada. O time tem que crescer nessa fase final para os playoffs”, disse Carol Gattaz.
Fabi, líbero do Sesc RJ: “Parabéns ao Minas, fez uma belíssima partida, jogou com ritmo, sacou bem, defendeu bem. Saímos insatisfeitas pela forma que o Sesc atuou. Saímos chateadas, tristes. Vamos refletir no que fizemos e mobilizar. Semana que vem já é o Sul-Americano, que vale vaga no Mundial. Sabemos que podemos fazer melhor”, concluiu Fabi.
O JOGO
O primeiro set começou bem disputado. Após empatar o confronto em 6 a 6, a Camponesa/Minas assumiu a liderança do placar e abriu vantagem no marcador. As donas da casa tentaram, mas não conseguiram evitar a vitória parcial da equipe mineira por 25 a 21.
Assim como no primeiro, o segundo set começou marcado pelo equilíbrio. Aos poucos, as mineiras começaram a mostrar melhor desempenho em quadra. O Sesc-RJ teve poder de reação e encostou no placar, mas, novamente, não conseguiu evitar a vitória parcial das mineiras, que fecharam o set por 25 a 22.
No terceiro set, a Camponesa/Minas dominou a partida. A grande atuação coletiva foi determinante para que as mineiras vencessem o set por 25 a 20 e o jogo por 3 sets a 0.
EQUIPES:
Sesc-RJ: Roberta, Drussyla, Mayhara, Monique, Gabi, Jucyele e Fabi (líbero). Entraram: Peña e Vitória.
Técnico: Bernardo Rezende
Camponesa/Minas: Macrís, Hooker, Carol Gattaz, Mara, Rosamaria, Pri Daroit e a Léia (líbero). Entraram: Karol Tórmena e Newcombe.
Técnico: Stefano Lavarini