Redação
A espera para a segunda etapa do Festival de Vôlei Paulo Pernambuco chegou ao fim. Os jogos da categoria infantil nos naipes masculino e feminino começaram neste final de semana e serão divididos em dois locais: Ginásio de Esportes da Candangolândia (feminino) e a Escola Parque Anísio Teixeira – Ceilândia (masculino). Os confrontos do feminino foram no sábado (2), e o masculino será no domingo (3), à partir das 8h.
Ao todo foram 19 times inscritos na categoria infantil – nove no feminino e dez no masculino. Dentre eles, estão o Brasília Vôlei, Pró Vôlei, CID Riacho Fundo II e Futuro Campeão, equipes com bagagem nos torneios locais. A fórmula do campeonato é simples: serão duas chaves (A e B) e todos jogarão um contra o outro. No mata-mata de eliminação simples, o primeiro de cada grupo cruza com o segundo melhor colocado do outro e assim por diante, até a grande decisão. Também haverá disputa para terceiro lugar.
As equipes vencedoras das quatro etapas irão ganhando pontos e, no final, quem somar mais sagra-se campeão do Festival. Na primeira, o Brasília Vôlei venceu no infantil masculino e o Futuro Campeão ganhou no feminino. Nesta edição veremos em quadra novamente o Aprovec, de Goiânia, que foi vice-campeão do infantil feminino.
Entenda o Festival Paulo Pernambuco
Para promover as categorias de base e buscar novos talentos na cidade, o festival foi nomeado de Paulo Pernambuco, ex-técnico falecido que ajudou a revelar atletas como a bicampeã olímpica Paula Pequeno, as medalhistas olímpicas Leila Barros e Ricarda Lima e a levantadora da Seleção Brasileira, Fabíola de Souza.
“Paula Pequeno, Ricarda, Leila e Fabíola foram jogadoras formadas pelo Paulo Pernambuco. Tínhamos dois profissionais excelentes em revelar atletas em Brasília, um era o Paulo e o outro o Jerônimo Perdomo no masculino, que formou Tande e vários outros. O torneio é realmente uma chance de observarem o potencial das atletas de base. Observar uma menina alta, com certa habilidade para depois, quem sabe, treiná-la e levá-la a um grande clube”, ressalta o presidente da FVDF, Sérgio Faria Lemos.
Apoio
O Ministério do Esporte e a BRASAL são os apoiadores do festival. A parceira já era negociada, mas só neste ano pode ser concretizada. Sérgio Faria Lemos explica os benefícios da união. “Esse projeto é incentivado e, com isso, o Grupo Brasal apoiou a ideia porque é uma forma de desenvolver o vôlei de base de Brasília. Além do mais, as empresas têm uma exposição muito grande e a Brasal, por exemplo, quase não usou recurso próprio. Eles usaram recursos de imposto de renda e isso é muito interessante para eles porque é uma exposição praticamente gratuita”, afirma.