
Redação
O Vôlei Nestlé apresentou pela primeira vez sua força máxima para a temporada 2016/17. A apresentação do elenco completo da equipe de Osasco contou com as presenças de Camila Brait e Tandara, que já estão em atividade no Campeonato Paulista, Dani Lins, que regressou ao clube após disputar os Jogos Olímpicos Rio 2016 pela seleção brasileira, e as sérvias Tijana Malesevic e Ana Bjelica. Elas foram os grandes destaques do evento realizado na manhã desta quinta-feira (08/09) no ginásio José Liberatti. A equipe do Vôlei Nestlé conta com quatro medalhistas olímpicas em três edições diferentes: Carol Albuquerque, ouro em Pequim-2008, Dani Lins e Tandara, ouro em Londres-2012, e Malesevic, prata no Rio-2016.
Camila Brait é a jogadora com mais tempo de casa. Ela chegou na temporada 2008/09, quando tinha apenas 19 anos. A jogadora agradeceu a forma como foi recebida após ter sido cortada da seleção brasileira que participou dos Jogos Olímpicos Rio 2016. “O Vôlei Nestlé é a minha casa e não me vejo jogando em outro time. Fui muito bem recebida por todos do clube e isso me ajudou bastante neste retorno. As minhas companheiras e o Luizomar foram importantes para a minha recuperação. Estou bastante animada com essa temporada e quero retribuir em quadra”, assegurou a jogadora.
O treinador Luizomar de Moura disse que a negociação com as atletas estrangeiras foi concretizada antes da Olimpíada e torce para que a dupla se adapte rapidamente e dê mais qualidade para a equipe paulista. “São duas jogadoras jovens, que estão buscando espaço dentro das principais ligas do mundo. O vôlei sérvio é muito parecido com o brasileiro, de velocidade e força. Jogadoras que couberam dentro do orçamento e podem agregar muito nesse momento”, afirmou.
A ponteira Malesevic está entusiasmada com sua mudança para o Brasil e acredita que paciência é a palavra-chave para conquistar o entrosamento com o grupo. “Sei que esse clube tem grande história. Antes de vir, me falaram dos objetivos de estar no topo. Com certeza vamos precisar de algum tempo para nos acostumar, mas nos próximos meses vamos conseguir. Assim como qualquer outro time, precisamos de tempo para jogar bem.”
A chegada de Tandara também exige algumas mudanças estratégicas de Luizomar. “É uma jogadora que está sendo trabalhada novamente de ponteira, foi assim em 2012. A Gabi, a Malesevic e a Clarise podem fazer o papel de deixar a Tandara muito mais solta para atacar. Vôlei moderno acontece isso”, explicou.
E a jogadora, que vinha atuando como oposta, promete bastante empenho em sua nova passagem pelo clube. “Todos os anos que trabalhei com o Luizomar foram de vitórias, vou dar o meu melhor para que esse ano também seja vitorioso, possa fazer uma Superliga muito boa e que termine da melhor maneira possível.”
O técnico promoveu ajustes na equipe após a saída das centrais Thaísa e Adenízia e vê a reformulação com naturalidade. “São jogadoras que perdemos para o vôlei internacional, quando a jogadora também quer viver essa experiência fica difícil segurar. A Thaísa já vinha sendo assediada havia alguns anos pelas principais ligas e a Adenízia queria viver a experiência internacional, outra cultura. São jogadoras de difícil reposição, mas não serão nossas adversárias, isso nos conforta um pouco”, comentou.